sexta-feira

Doenças, dor e a Providência Divina - Ancião Simeão (Kragiopoulos)




por Ancião Simeão (Kragiopoulos)

O sacramento da Unção dos Enfermos é para a cura de nossas doenças. Se não somos curados por este Sacramento, é porque não precisamos ser curados. Se você compreende essa ausência da cura, você já está curado. Você já sabe que uma doença, que perdura e não passa, é preciosa.

O que quer que precise desaparecer, Deus removerá. Tudo o que não precisa permanecer, Deus remove, seja uma doença ou uma influência demoníaca. E por tudo o que permanece e nos prejudica, devemos rezar a Deus. Devemos rezar várias vezes, repetidamente devemos rezar, não apenas pela libertação das doenças da nossa alma e das influências demoníacas, mas também pela libertação das doenças corporais.

Vamos rezar a Deus por tudo, de novo e de novo. Não porque Deus precise ouvir nossas orações repetidamente, mas porque precisamos demonstrar, por meio de nossa busca por Ele, nossa fé. Para o homem moderno, essas lições são aprendidas através da repetição.

Se você rezar repetidamente, e você precisa fazer isso, e Deus não responder a sua oração ou remover suas doenças, perceba isto: ou você não mostrou tanta fé quanto Ele quer e espera de você, ou a doença não deve ir porque é necessária para você.

Se você compreender a sua doença da perspectiva de Deus, então, quando ela permanecer, você se sentirá duplamente curado. Se Ele te curar, você será curado uma vez. Se a doença persistir, você se sentirá curado duas vezes. Quando chegar a hora da cura de sua doença, e no momento certo, sua alma experimentará a cura também. Quando isso ocorrer, sua pessoa interior será curada, (pois) esta é a pessoa que sofre de doença, da lepra do pecado.

O mesmo vale para todas as doenças mentais e tudo o mais nos machuca.

“Se o homem encarar todos os seus problemas dentro da providência de Deus, ele sentirá um grande alívio, como se todos os seus problemas estivessem resolvidos.

Porque em Deus tudo está resolvido! 


trecho do livro: Are You in Pain? Looking deeply into the mystery of pain


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Como seria bom se não deixássemos nossa dor se perder! De uma forma ou de outra iremos sofrer. Mas toda a nossa tortura e luta irão por água abaixo, a menos que façamos bom uso da dor, a menos que a exploremos. Aproveitamos bem a dor, exploramos bem a dor, quando assumimos a postura correta.

Chega um momento em que a pessoa sente o grande bem que surge da dor e - por mais estranho que pareça - diz: “Nada beneficia a humanidade tanto quanto a dor”.

Quando falamos sobre dor, geralmente nos referimos à doença, ao declínio físico geral do homem e à morte. Se não fosse por eles, seríamos como bestas brutais. A sociedade seria uma selva. Mas graças a eles, ficamos domados.

O cristão é capaz de fazer um bom uso de todas as dores, de modo que pode estar constantemente no Paraíso.

Saiba disso: quando a dor tiver completado o seu trabalho, Deus a leva embora. Não é difícil para Deus remover qualquer dor.

Quando sofremos, quando uma dor persiste, pensemos assim: “Deus quer que disso saía algo bom em mim; e eu ajo como se não entendesse. E tudo que eu faço é gemer e gemer. ”

Que não haja nenhuma reclamação, nenhuma rebelião, nenhuma ignorância. Se possível, qualquer que seja a dor que você sente, enfrente-a dizendo estas palavras: “Bendito seja, meu Deus. Seja feita Tua vontade." Dessa forma, nossa dor não será desperdiçada, mas será explorada ao máximo. Tiraremos vantagem disso, e o grande bem salvífico virá aos nossos corações.

Quando Deus te visitar com tristezas, diga: “Obrigado, meu Deus. Como eu não tinha absolutamente nenhuma intenção de abraçar algumas coisas ruins, algumas dores e realmente seguir Teu caminho, Tu me alcançou e me deu algumas. Como posso agradece-Lo o suficiente? ”



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